sábado, 20 de março de 2010

Na Hora da Zona Morta


Johnny Smith é um professor de Literatura. Ele é um cidadão super do bem e
após um acidente, que o deixa cinco anos em coma, volta ao convívio social com fortes poderes premonitórios.
Ainda atormentado pelo novo dom, que não sabe se é uma bênção ou uma maldição, Johnny ajuda a salvar
a filha de uma enfermeira, desenterra fantasmas do passado de seu médico e tira um sarro com um jornalista
folgado. Chega, então, o momento de fazer algo maior e, após certa relutância, ajuda o delegado da cidade
vizinha, a capturar um perigoso serial killer. O desfecho desta seqüência é um dos pontos altos do filme.
No meio de tanta novidade, Johnny perde a mãe e volta a se relacionar com a namorada de antes do acidente,
Sarah; o detalhe é que a garota está casada e tem um filho. Parece impossível, mas o relacionamento entre
o casal não é canalhice.
As visões são um processo desgastante para Johnny. Ele busca se isolar e tenta ganhar a vida dando aulas
em seu novo refúgio. muitas pessoas mandam cartas para ele e conseguem localizá-lo, mas mesmo assim ele
jura que está isolado. Por fim, o sacrifício, depois do contato com um inescrupuloso candidato ao senado, Greg
Stillson. Aliás, o exagero no retrato de um político tão pilantra pode parecer inverossímil, em princípio, mas
Faz sentido dentro do caráter da obra.

A Hora da Zona Morta é um filme forte, bonito e que, a despeito de várias inconsistências, soube envelhecer
como uma das melhores obras derivadas de Stephen King.
Direção:
David Cronenberg.. Não espírita.


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