sábado, 20 de março de 2010

Linha Mortal

Narra a história de cinco estagiários de Medicina que, fora
dos plantões num Pronto Socorro, fazem experiências, uns com os outros, para
saber o que existe além das fronteiras da morte. Buscam ir e voltar, contando com
a ajuda experimental de seus companheiros. Lançado nos anos 90, é considerado um
filme de suspense. Apresentou, então, um jovem elenco de estrelas em ascensão no
cinema norte-americano: Julia Roberts, Kiefer Sutherland, Kevin Bacon, William
Baldwin, Oliver Platt. Mas o ponto alto do filme reside no fato dele ser tudo, menos
uma história para adolescentes, já que lida com temas universais profundos como a
morte e a ética profissional (neste caso, a ausência dela), nomeadamente, da Medicina.

N
unca um filme havia se debruçado dessa maneira sobre a Ética dos estudantes de
Medicina, num tom predominantemente ameaçador e sufocante. A trama se desloca
do hoje de cada jovem, a partir do momento de sua aparente inconsciência, até que se
encontre com uma situação traumática, ou mal resolvida, de seu passado individual.
Para os companheiros que tentam fazer os ressuscitamentos, o presente vertiginoso
do que está acontecendo é desconhecido. Apenas o atento expectador, preso ao fio
do suspense, vê, acompanha cada consciência em seus próprios labirintos e enigmas.
Essas experiências de desdobramentos (induzidos, nos casos em questão) e as voltas
posteriores aos corpos físicos são estudados pela Doutrina dos Espíritos, como
ocorrências naturais de emancipação de nossas Almas. Diuturnamente elas ocorrem
durante o sono ou em cochilos, e quando delas nos lembramos temos, apenas, fragmentos
desses passeios pela Dimensão Extra-Física. Nós os chamamos de sonhos.

Direção: Joel Schumacher. Não espírita.

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